A Carta aos Romanos e a questão da imigração
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Abstract
Ao longo da história do cristianismo, grandes inteligências se debruçaram sobre a Carta aos Romanos. Basta recordar aqui as leituras famosas de Agostinho (século V) que vê na Carta uma confirmação de sua doutrina do pecado original (Rm 5), de Anselmo de Cantuária (século XI), que nela enxerga a doutrina do sacrifício de Cristo em benefício de toda a humanidade (Rm 3,21-26) e de Lutero (século XVI), que nela se baseia para afirmar que o justo se justifica pela fé (Rm 1,17) e combater uma igreja baseada em indulgências, romarias e devoções. Decerto, essas leituras históricas não podem ser descartadas, mas mesmo assim é bom ficar atento ao fato que elas, em sua maioria, são baseadas numa leitura fora do contexto. Retira-se uma frase, por vezes uma expressão ou mesmo uma palavra e com isso se procura enfocar um determinado problema contemporâneo do comentarista, sem prestar a devida atenção à contemporaneidade e intencionalidade própria do autor de Romanos.
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Riferimenti bibliografici
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